Pintando quadradinhos

Claro, Noel e seu ‘simpático’ ajudante, Gunther, apareceram. Desta vez, abriram presentes, comeram bolo e usaram – para variar – um truque ‘desleal’: apresentaram ao dono da casa um problema fácil para, depois, complicar as coisas. Mas, no fim, foi divertido

Véspera de Natal. Mal entro em casa e reconheço ‘o’ barulho. Sim, Noel e Gunther, seu ‘simpático’ ajudante. Jogam videogame. Nem se viram para mim. Finjo também que não me importo.

Mas penso: ‘Que videogame é esse?”. Em seguida: “Vocês abriram o presente de Natal das minhas filhas?”. Gunther responde: “Elas iam abrir mesmo! Só estamos ajudando!” Digo a mim mesmo: “Vai passar, vai passar…”.

Noel aponta para um envelope vermelho onde se lê ‘Para Marcos’ – sério, Marcos? Abro-o e leio nele: “De quantas formas você pode pintar um quadriculado dois por dois, de tal modo que o número de quadradinhos pintados seja ímpar?”.