Pedro Gomes Ribeiro
Ciência Hoje/RJ
Pedro Gomes Ribeiro
Ciência Hoje/RJ
Relatos sobre campos de extermínio nazistas permaneceram escondidos e restritos aos conhecidos das vítimas mesmo uma década depois de ter acabado a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Passados mais de 70 anos, o Holocausto é recordado hoje em inúmeras instituições de memória nos países europeus, assim como nos locais onde os sobreviventes se fixaram posteriormente.
Nos últimos cerca de 100 anos, a física realizou uma longa jornada intelectual, tanto teórica quanto experimental, rumo à região central da matéria: o núcleo atômico. De lá, a ciência trouxe resultados surpreendentes – muitos deles, peculiares, mesmo para o mundo subatômico. Por exemplo, partículas com carga elétrica fracionária e que nunca são observadas separadamente e forças que aumentam com a distância e cujos ‘carregadores’ têm comportamentos díspares em regimes de baixa e alta energia. Um dos objetivos dessa viagem que segue investigando o âmago do átomo é tentar obter uma resposta para uma questão científica e, de certo modo, filosófica: qual a origem da massa visível do universo?
As montanhas podem abrigar grande variedade de hábitats separados por poucos metros de altitude. Essa característica torna esses ambientes verdadeiros laboratórios naturais para a avaliação dos efeitos das mudanças climáticas sobre os seres vivos. Um estudo realizado na cordilheira do Espinhaço, localizada entre Bahia e Minas Gerais, monitora a distribuição da fauna, da flora e de micro-organismos na região, levando em conta os impactos das alterações no clima e em outras condições ambientais sobre a diversidade de espécies.
1916. Um físico norte-americano conclui Uma série de experimentos para estudar um fenômeno conhecido desde o século 19 e – mais importante – com o objetivo inicial de pôr em dúvida um dos resultados mais importantes da física do século passado: a luz é formada por partículas. As implicações dos dados obtidos por ele foram surpreendentes e ajudaram na percepção e aceitação das então novas ideias relativas ao mundo microscópico por parte dos físicos.
Há milhares de anos, humanos e canídeos mostraram forte atração recíproca e mantiveram intensas interações com facetas econômicas, sociais, religiosas e mesmo afetivas. Em alguns casos, os canídeos foram competidores ou inimigos dos humanos; em outros, transcenderam a animalidade para se integrar ao tecido social e ideológico das populações humanas. Adquiriram esse status quase humano tão frequente na sociedade moderna há milhares de anos, quando a interação entre os habitantes da atual Europa e os canídeos silvestres deu origem ao animal doméstico mais antigo e versátil: o cachorro. Isso marcou o nascimento da mais estreita e duradoura relação entre humanos e animais.
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