Apesar de nosso conhecimento sobre os vírus ser relativamente recente, desde os primórdios da civilização há registros dos impactos ocasionados por esses microrganismos. Documentos mesopotâmicos datados de 2300 a.C. descrevem a existência de indivíduos acometidos pelo vírus da raiva, enquanto, na Grécia Antiga, pessoas que apresentavam sintomas do mesmo vírus eram chamados de ‘Lyssa’.
A natureza aparentemente espontânea do surgimento da capacidade desses agentes provocarem lesões ou doenças (patogenia) levava muitas vezes à sua associação com causas místicas. É o caso do Egito Antigo, onde alterações do comportamento canino eram atribuídas à influência sobrenatural da estrela Sirius. Década após década, o crescimento populacional e os pequenos avanços tecnológicos favoreceram a crescente curiosidade humana, permitindo que a pesquisa científica pioneira ocupasse os espaços antes preenchidos por explicações mitológicas ou sobrenaturais.
O processo da descoberta dessas entidades, atrasado principalmente por limitações tecnológicas, é marcado pela participação de alguns personagens chaves: cientistas como o francês Louis Pasteur (1822-1895), que propôs a existência de minúsculos agentes infecciosos não visíveis ao microscópio, e o holandês Martinus Beijerinck (1851-1931), que postulou que a doença do mosaico que atingia as folhas de tabaco era provocada por um patógeno não bacteriano, ainda menor que os poros do filtro usado nas experiências da época. A esse patógeno, ele deu o nome ‘vírus’, e os pesquisadores que estudavam os vírus passaram a ser chamados de virologistas.
Gabriel Nunes,
Juliana Oliveira,
Victor Essus,
Vitória Lyra,
Eduarda Benício e
Juliana Cortines
Instituto de Microbiologia Paulo de Góes,
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Para acessar este ou outros conteúdos exclusivos por favor faça Login ou Assine a Ciência Hoje.
A proteção dos ecossistemas costeiros é essencial para reduzir as emissões de carbono na atmosfera. Preservar essas áreas poderia ser muito mais lucrativo para donos de terra e para países em desenvolvimento, como o Brasil, do que explorá-las economicamente.
A relatividade geral – teoria da gravitação apresentada ao mundo há cerca de 100 anos por Albert Einstein – tem tido protagonismo surpreendente – e merecido – nos temas contemplados pelo Nobel de Física. Este ano, o prêmio foi para buracos negros.
Quando escutamos o termo ‘saneamento básico’, pensamos em água tratada, rede de esgotos e coleta de lixo... Mas esses serviços são muito mais do que isso. São reconhecidos, pela Organização das Nações Unidas, como direitos humanos.
Muitos filmes retratam viagens para o passado ou para o futuro, fenômeno que, embora gere reflexões sobre suas consequências, não é descartado pela teoria da relatividade de Einstein, a principal ferramenta da física para o estudo do universo.
O conceito de raça não existe biologicamente, é uma construção social de efeitos concretos nas sociedades com colonização europeia, em que indivíduos considerados brancos usufruem de vantagens estruturais, como maior facilidade de ascensão social e acesso a direitos básicos.
Doença causada pelo parasita Toxoplasma gondii atinge milhões de brasileiros, com consequências graves para a saúde pública. Pesquisadores estão propondo alternativas de tratamento para acelerar o processo de descoberta de novos medicamentos e assim beneficiar os pacientes.
A exploração do espaço voltou a ganhar momento, com a entrada em cena não só de novas agências espaciais, mas também de empresas que exploram comercialmente essa atividade. A tensão ideológica que marcou esse campo foi substituída pela cooperação
O mercado de sementes modificadas e dependentes de pesticidas tóxicos à saúde e ao ambiente está cada vez mais concentrado em algumas poucas megaempresas. É essencial visibilizar as formas de produção por trás do que comemos para alcançar alternativas saudáveis e justas
Há 50 anos, o lançamento do satélite Landsat-1 transformou nosso olhar sobre a superfície terrestre. Hoje, as técnicas de machine learning e deep learning promovem uma nova revolução, desta vez na “visão” dos computadores e no sensoriamento remoto do planeta
Sem dúvida, rodovias trazem progresso. Mas elas têm efeitos nocivos para o meio ambiente: poluição, perda e degradação de vegetação nativa, bem como fragmentação da paisagem. Há outro problema (talvez, ainda mais preocupante): a morte de animais por colisão com veículos.
A forma líquida do mercúrio sempre intrigou as pessoas. Conhecido há milênios, esse metal passou da religião para a medicina e a indústria. A ciência mostrou que ele é tóxico. Mas seus efeitos nocivos para o ambiente e a saúde seguem até hoje – inclusive no Brasil
A doença de Chagas foi descoberta há mais de cem anos por um cientista brasileiro. Mas esse quadro ainda preocupa: 6 milhões de infectados no mundo e 30 mil novos casos por ano na América Latina. Resta muito a ser feito em termos de políticas públicas de saúde.
Que tal, em vez de tomar uma injeção, comer algumas folhas de alface nas refeições? Essa alternativa já mostra bons resultados em estudos recentes feitos em laboratório. E, talvez, em poucos anos, esteja disponível para o uso em larga escala pela população.
No Big Bang, matéria e antimatéria foram criadas em proporções iguais. Mas, hoje, vemos um universo dominado por matéria. Por que a antimatéria desapareceu? Ela pode ter sumido do cosmo, mas sabemos produzi-la, e ela tem sido útil para a humanidade
Comum nas naves espaciais e casas do futuro de obras de ficção, essa tecnologia – que consegue criar alimentos personalizados em textura, sabor, forma e teor nutricional – está disponível há anos e vem sendo constantemente aprimorada, trazendo inúmeros benefícios para os consumidores
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |