A questão da presença da mulher na ciência brasileira não é nova. Há mais de 50 anos, Bertha Lutz (1894-1976), uma das cientistas pioneiras no país, enfrentou obstáculos notáveis ao tentar avançar na carreira de bióloga. Foi proibida, por ser mulher, de se inscrever no concurso para a área de biologia do Museu Nacional. Precisou recorrer à Justiça para participar e, ao ser aprovada em primeiro lugar, tornou-se a segunda mulher a entrar para o serviço público no país.
De lá para cá, muita coisa mudou. No Brasil e em grande parte dos países ocidentais, nós, mulheres, conquistamos liberdades e direitos: podemos votar e ser votadas; temos igualdade de direitos como mães e esposas, com a queda do pátrio poder; podemos ser proprietárias e ter independência financeira; temos a Lei Maria da Penha para punir severamente a violência doméstica; desfrutamos de plena igualdade no acesso a estudo e conhecimento. No entanto, quando se olha a posição da mulher na ciência, persistem importantes desafios.
Alice Rangel de Paiva Abreu
Instituto de Filosofia e Ciências Sociais
Universidade Federal do Rio de Janeiro
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Os anos passam, mas Noel e seu ajudante Gunther continuam os mesmos! Deixam um presente que exige uma análise lógica interessante. Desta vez, a surpresa natalina inclui cinco caixas e um bilhete. No fim, apesar das ‘malandragens’ do Bom Velhinho, a visita acaba valendo a pena.
A relatividade geral fez 100 anos. Essa centenária teoria da gravitação idealizada por Albert Einstein não diz respeito apenas ao universo, galáxias, estrelas... Ela está presente em tecnologias de nosso cotidiano e nos ajuda no trânsito e nas comunicações, por exemplo.
Doença causada pelo parasita Toxoplasma gondii atinge milhões de brasileiros, com consequências graves para a saúde pública. Pesquisadores estão propondo alternativas de tratamento para acelerar o processo de descoberta de novos medicamentos e assim beneficiar os pacientes.
A exploração do espaço voltou a ganhar momento, com a entrada em cena não só de novas agências espaciais, mas também de empresas que exploram comercialmente essa atividade. A tensão ideológica que marcou esse campo foi substituída pela cooperação
O mercado de sementes modificadas e dependentes de pesticidas tóxicos à saúde e ao ambiente está cada vez mais concentrado em algumas poucas megaempresas. É essencial visibilizar as formas de produção por trás do que comemos para alcançar alternativas saudáveis e justas
Há 50 anos, o lançamento do satélite Landsat-1 transformou nosso olhar sobre a superfície terrestre. Hoje, as técnicas de machine learning e deep learning promovem uma nova revolução, desta vez na “visão” dos computadores e no sensoriamento remoto do planeta
A doença de Chagas foi descoberta há mais de cem anos por um cientista brasileiro. Mas esse quadro ainda preocupa: 6 milhões de infectados no mundo e 30 mil novos casos por ano na América Latina. Resta muito a ser feito em termos de políticas públicas de saúde.
Que tal, em vez de tomar uma injeção, comer algumas folhas de alface nas refeições? Essa alternativa já mostra bons resultados em estudos recentes feitos em laboratório. E, talvez, em poucos anos, esteja disponível para o uso em larga escala pela população.
No Big Bang, matéria e antimatéria foram criadas em proporções iguais. Mas, hoje, vemos um universo dominado por matéria. Por que a antimatéria desapareceu? Ela pode ter sumido do cosmo, mas sabemos produzi-la, e ela tem sido útil para a humanidade
Comum nas naves espaciais e casas do futuro de obras de ficção, essa tecnologia – que consegue criar alimentos personalizados em textura, sabor, forma e teor nutricional – está disponível há anos e vem sendo constantemente aprimorada, trazendo inúmeros benefícios para os consumidores
Os anfíbios – os vertebrados mais ameaçados de extinção do planeta hoje – contam com uma estratégia eficaz de conservação: ambientes artificiais (zoológicos, aquários etc.), onde se formam as chamadas ‘populações de segurança’. No Brasil, há só quatro projetos do gênero.
Nas matas brasileiras, a biodiversidade é exuberante. Plantas gigantescas e animais imponentes. Mas os mistérios podem se esconder nos detalhes. Esse é o caso de um sapinho ‘surdo’ e ‘brilhante’, cuja anatomia miniaturizada segue intrigando os biólogos
Comunidades indígenas pré-coloniais já praticavam formas de urbanismo. Hoje, as mídias sociais são aliados na busca por uma representação mais justa dessas populações, que, com frequência e de forma errônea, são consideradas desconectadas de suas tradições, culturas e terras.
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